No café À brasileira, localizado na Rua Uruguai, 310, em Porto Alegre, fumantes e não-fumantes convivem em paz. Ao contrário de muitos estabelecimentos, no À brasileira não há uma área isolada para fumantes, vedada por portas de vidro, onde pessoas impacientemente dão tragadas de pé. Nele, o espaço destinado aos fumantes começa na porta de entrada e se entende ao longo do café, restando a parte dos fundos para os não-fumantes.
Segundo uma das sócias, Ana Paula Fernandes Sousa, essa divisão ocorreu quase que naturalmente. Como o local é frequentado por pessoas reunidas em grandes grupos, sempre há quem não dispense um cigarro após um expresso ou carioca. É o caso do aposentado Vitor Hugo Parnasque e de seu irmão, o funcionário público Homero Parnasque, que visitam o À brasileira quase que diariamente, há 3 anos. “Café e cigarro são casados há muito tempo. Não podem, simplesmente, se divorciar”, afirma Vitor Hugo.
Segundo uma das sócias, Ana Paula Fernandes Sousa, essa divisão ocorreu quase que naturalmente. Como o local é frequentado por pessoas reunidas em grandes grupos, sempre há quem não dispense um cigarro após um expresso ou carioca. É o caso do aposentado Vitor Hugo Parnasque e de seu irmão, o funcionário público Homero Parnasque, que visitam o À brasileira quase que diariamente, há 3 anos. “Café e cigarro são casados há muito tempo. Não podem, simplesmente, se divorciar”, afirma Vitor Hugo.
Os amigos Dalberto Rios e Carlos Aberto Figueiredo, que conseguiram largar o cigarro, garantem que não se sentem tentados a fumar nos momentos em que acompanham os Parnasque. “Na verdade, eu fumo a fumaça deles. Sai bem mais barato”, diverte-se Carlos Alberto.
Enquanto isso, um pouco incomodadas pela fumaça, a atriz de teatro Tânia Farias e a estudante Marta Haas trocam de mesa: saem da área de fumantes e entram na de não-fumantes. Ambas respeitam o espaço e a escolha dos que fumam e não veem problema em ter que procurar um ambiente longe da nicotina. “A área de não-fumantes do À brasileira não parece um aquário. Fica nos fundos, mas é arejada. Tem até um jardim”, afirma Tânia, com uma xícara de descafeinado nas mãos.
O À brasileira é frequentado principalmente por profissionais do centro de Porto Alegre que escolhem o lugar para uma pequena pausa no expediente. Para Ana Paula, a melhor coisa de trabalhar ali é a convivência com os clientes mais assíduos, pois “acaba se criando uma relação afetiva com algumas pessoas.”
O À brasileira é frequentado principalmente por profissionais do centro de Porto Alegre que escolhem o lugar para uma pequena pausa no expediente. Para Ana Paula, a melhor coisa de trabalhar ali é a convivência com os clientes mais assíduos, pois “acaba se criando uma relação afetiva com algumas pessoas.”
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